Nossa Mãe Aparecida
Nossa Mãe Aparecida
Caríssimos irmãos nas proximidades da Solenidade a Virgem Mãe Aparecida,de nosso querido país, gostaria de partilhar algo que venho rezando e meditando desde do dia 01/10. O material que está me ajudando para tal, é o livro “Minha Mãe Aparecida “, escrito pelo Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva.
Neste livro se encontra 12 meditações sobre Nossa Senhora Aparecida, uma delas me chamou a atenção e está me ajudando para vivenciar de uma maneira especial essa Solenidade tão querida para todo cristão católico brasileiro, devoto a Mãe de Deus e nossa.
O que me chamou a atenção no livro citado se encontra no capitulo 01, o autor intitulou como O Rio, e no ponto II do capitulo algo mexeu em meu interior e aqui gostaria de partilhar com vocês, segue:
“O livro do Êxodo nos conta que o povo hebreu padecia escravidão no Egito, mas, crescendo em número, atraiu a atenção do faraó, que tentou exterminá-lo mandando matar todos os meninos, assim que nascessem. Séfra, porém, dando à luz seu menino, escondeu-o; “mas, não podendo guardá-lo oculto por mais tempo, tomou uma cesta de junco, untou-a de betume e pez, colocou dentro o menino e depô-la à beira do rio, no meio dos caniços”. A filha do faraó desceu ao rio, para se banhar, encontrou o menino, criou-o e, quando este já era crescido, deu-lhe o nome de “Moisés, ‘porque, disse ela, eu o salvei das águas’”.
A imagem de Nossa Senhora Aparecida representa Maria Santíssima grávida. De algum modo, podemos perceber nela o alcance deste texto das Escrituras: a cesta impermeabilizada com betume e pez, escura, na qual as águas do Nilo não se podiam infiltrar, é aqui representada pela Virgem, cuja Imaculada Conceição, imunizando-a do pecado, fez com que Ela se tornasse a Mãe de Jesus Cristo, O verbo Eterno de Deus encarnado, o novo Moisés, que nos veio libertar da “lei do pecado e da morte”.
Pelas águas do batismo chega até nós essa salvação; por elas, o homem e a mulher, criados à imagem de Deus, são “lavados da antiga culpa” e renascem, “pela água e pelo Espírito, para uma vida nova”.
No batismo, de fato, nascemos de novo, nos revestimos de Cristo e, através dele, tornamo-nos filhos do Pai no Espírito Santo.
Esse paralelo que o autor faz, foi algo que me fez louvar e agradecer a Deus a maravilha do meu batismo, agradecer por ser católico, agradecer pelos meus pais e padrinhos, pois através desse sacramento que me tornei filho de Deus e da Igreja. Portanto me comportando como filho amado do Pai e buscando a santidade em tudo que faço, estarei vivendo meu batismo.
Que a Virgem Mãe Aparecida nos ajude e nos ampare e que possamos testemunhar a graça de sermos batizados católicos, num momento tão particular que vivemos não percamos o dom mais preciso que Deus nos deu o de sermos filhos e filhas amados por Ele. Viva Nossa Padroeira e nossa Mãe, que ela nos ajude a chegar no Paraíso.
Nossa Senhora Aparecida, rogai pelo povo brasileiro e pelo mundo inteiro!
Pe. Agostinho Maria, FMDJ
Fonte: Padre José Eduardo de Oliveira e Silva. Minha Mãe Aparecida, 1° Edição – abril de 2017 – CEDET. Ecclesiae.