Apelo do Papa suscita vigílias de oração pela paz na Terra Santa
Esta noite, em resposta ao apelo do Papa Francisco no Angelus de domingo passado “a continuar rezando com insistência pela paz na Terra Santa”, em Roma, Jerusalém, Gaza e em outras partes do mundo muitos fiéis se reúnem em vigília de oração para romper a espiral da violência que não poupa nem mesmo as crianças.
Como disse o Santo Padre, trata-se de uma oração que “nos ajuda a não deixar-nos vencer pelo mal”, para que o ódio não prevaleça “sobre o diálogo e a reconciliação”.
Entre as muitas vigílias de oração encontra-se a que se realiza esta noite, a partir das 18h locais, na Basílica romana de Santa Anastácia. A esse propósito, eis o que nos disse o reitor da Basílica, Pe. Alberto Pacini, entrevistado pela Rádio Vaticano:
Pe. Alberto Pacini:- “Como sempre, respondemos imediatamente aos convites que o Santo Padre nos faz, que é o nosso bispo e pastor da Igreja universal, conscientes da gravidade do momento presente, conscientes da eficácia da oração: a oração diante do Senhor é certamente uma arma potentíssima na qual devemos acreditar muito mais.”
RV: Embora, neste momento, o mal pareça mais forte e a oração pareça inútil…
Pe. Alberto Pacini:- “O mal parece sempre ter mais força porque fala mais alto. Mas exatamente por essa razão nossa resposta deve ser adequada e comedida. E o Papa, justamente, domingo passado fez-nos pensar quando disse: não creiam que a oração que foi feita aqui no Vaticano tenha sido inútil ou sem valor. Porque trouxe frutos, frutos que não vemos, frutos que fogem à visão de um observador exterior. Em todo caso, se o mal se intensifica, deve intensificar-se a ação do bem. E qual ação poderia ser mais eficaz do que pedir a Deus que intervenha? Ele nos diz: rezai, pedi, batei, buscai! E queremos fazer isso e a isso nos dispomos.”