Padre exorcista diz quais são as melhores armas para se defender do demônio


O presidente da Associação Internacional de Exorcistas, Padre Francesco Bamonte contou, em entrevista para a Rádio Vaticano, quais são as melhores armas para se defender do demônio. De acordo com o sacerdote, não basta saber que os demônios existem, mas é necessário conhecer como atuam para não cair em suas armadilhas.

Os demônios “querem que sejamos como eles; não querem a santidade de Cristo em nós, não querem nosso testemunho cristão, não querem que sejamos discípulos de Jesus”, advertiu.

Por este motivo, explicou que a presença de sacerdotes exorcistas nas Dioceses é importantíssima, pois do contrário o povo começa a ir atrás de magos, feiticeiros, bruxas, seitas, etc.

“O exorcista é antes de tudo um evangelizador, um sacerdote, independente da origem do mal que padece quem acode a ele, seja ou não seja uma autêntica forma de ação extraordinária do Demônio, o sacerdote exorcista se esforça para infundir serenidade, paz, confiança em Deus e esperança em sua graça”.

Padre Bamonte apresentou quatro armas para que os fiéis lutem contra a ação demoníaca:

1ª) A Palavra de Deus“Esta é a arma mais poderosa, como diz o Papa Francisco, que nos convida a levar sempre no bolso um Evangelho. Em nosso interior, esta Palavra, quando entra, vive, atua e nos enche de graça do Espírito Santo”.

2ª) O Rosário“Lhe segue a oração do Santo Rosário, o encomendar-se a Nossa Senhora, a quem o Demônio odeia especialmente”.

3ª) A Confissão“É importante reconhecermo-nos pecadores humildemente, confessar nossos pecados e pedir a Deus a força para não pecar mais”.

4ª) A Santa Missa“A participação na Santa Missa nos dias festivos, e também a luta contra nossos vícios, contra o que o pecado original deixou em nós, para que triunfe o homem novo em Cristo”. (EPC)

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 25-07-2014) 

Vale lembrar que nas aparições de Nossa Senhora em Medjugorje, a Virgem incluiu uma quinta arma contra o maligno:

5ª) O Jejum:  São muitos os benefícios do jejum: ajuda a nos reconhecermos frágeis e limitados, tornando-nos humildes, purifica a alma. Com o jejum oferecemos sacrifícios pelos que ainda não conhecem o amor de Deus. Além de tudo isso, pode-se modificar o curso da natureza e alcançar graças especiais àqueles que praticam este sacrifício com amor.

“Queridos filhos,…o melhor jejum é a pão e água. Através do jejum e da oração se pode parar uma guerra e se pode suspender as leis da natureza. A caridade não pode substituir o jejum. Apenas aqueles que não são capazes de jejuar podem algumas vezes substituí-lo  com oração, caridade e confissão, mas todos, com exceção dos doentes, devem jejuar.” (21 de julho de 1982).