Agosto, mês dedicado às vocações – Vocação Sacerdotal

A cada domingo do mês de agosto a celebração litúrgica da Igreja é dedicada a uma vocação específica. Neste primeiro domingo, se celebrou as vocações sacerdotais.

Oficialmente, o Dia do Padre é celebrado em 04 de agosto, data da Festa de São João Maria Vianney, desde 1929, quando o papa Pio XI o proclamou “homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico”.

“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre. Quem a preparará para comparecer perante Deus, lavando a alma pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O padre, sempre o padre. E se alma vier a morrer, quem a ressuscitará, quem lhe dará a calma e a paz? Ainda o padre.” 

“O Sacerdote não é para si, mas para vós… Quem recebeu vossa alma à sua entrada na vida? É o sacerdote. Quem a sustenta para dar-lhe a força de fazer sua peregrinação? O sacerdote. Quem há de prepará-la para se apresentar diante de Deus, purificando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. E se a alma morrer quem há de ressuscitá-la? Ainda o sacerdote. Não há benefício alguma de que vos lembreis sem ver logo ao lado desta recordação a figura do sacerdote. O sacerdote tem as chaves dos tesouros celestiais; é o procurador de Deus, é o ministrador de seus bens.” 

Santo Cura D’Ars

Quando se pensa que nem a Santíssima Virgem pode fazer o que um sacerdote faz; quando se pensa que os arcanjos, Miguel, Rafael e Gabriel, não podem fazer o que um sacerdote faz; quando se pensa que Nosso Senhor Jesus Cristo, na última Ceia, transformou o pão e o vinho em Seu Corpo e Seu Sangue, para alimentar o pecador, e que este prodígio, diante do qual se ajoelham os anjos e os homens, o sacerdote pode repeti-lo todos os dias; quando se pensa no outro milagre que somente um sacerdote pode realizar, perdoar os pecados, e que o que ele liga no fundo do seu humilde confessionário, Deus, obrigado por Sua própria Palavra, o liga no Céu, e o que ele desliga, no mesmo instante o deliga Deus; quando se pensa que o mundo morreria da pior fome se chegasse a lhe faltar esse pouquinho de “Pão” e esse pouquinho de “Vinho”; quando se pensa que isso pode acontecer, porque estão faltando as vocações sacerdotais; quando se pensa que um sacerdote é mais necessário que um presidente, mais que um militar, mais que um banqueiro, mais do que um médico, mais que um prefessor, porque ele pode substituir a todos e ninguém pode substitui-lo; quando se pensa que um sacerdote, quando celebra no altar tem uma dignidade maior que um Rei, e que não é um representante de Cristo, mas é Cristo mesmo que está ali, repetindo o maior milagre de Deus… quando se pensa tudo isso… compreende-se a imensa necessidade de fomentar as vocações sacerdotais; compreende-se o afã com que, nos tempos antigos, cada família ansiava que do seu seio brotasse, como um ramo de perfume, uma vocação secerdotal; compreende-se o imenso respeito que os povos tinham pelos sacerdotes, o que se refletia em suas leis; compreende-se que, se um pai ou uma mãe obstruem a vocação sacerdotal de um filho, é como se renunciassem a um título de honra incomparável; compreende-se que mais do que uma igreja, mais que uma escola e mais do que um hospital, é um seminário ou um noviciado; compreende-se que ajudar a construir ou manter um seminário ou um noviciado é multiplicar os nascimentos do Redentor; compreende-se que ajudar a custear os estudos de um jovem seminarista ou de um noviço, é aplainar o caminho por onde chegará ao altar um homem que, durante uma hora, todos os dias, será muito mais que todas as celebridades da Terra e que todos os santos do Céu, pois será Cristo mesmo, sacrificando o Seu Corpo e o Seu Sangue, para alimentar o mundo.

“Se eu me encontrasse com um sacerdote e com um anjo, saudaria primeiro o sacerdote, e depois o anjo; senão tivéssemos o sacerdote, de nada nos valeria a paixão e a morte de Jesus. O sacerdote é quem tem a chave dos tesouros celestes”.

Santo Cura D’Ars

Rezemos pelos sacerdotes

Senhor Jesus, presente no Santíssimo Sacramento do Altar, que vos quisestes perpetuar entre nós por meio de vossos sacerdotes, fazei com que suas palavras sejam somente as vossas, que seus gestos sejam os vossos, que sua vida seja o fiel reflexo da vossa. Que eles sejam os homens que falem a Deus dos homens e falem aos homens de Deus. Que não tenham medo de servir, servindo a Igreja como ela quer ser servida. Que sejam homens, testemunhas do eterno nosso tempo, caminhando pelas estradas da história com vosso mesmo passo e fazendo o bem a todos. Que sejam fiéis aos seus compromissos, zelosos de sua vocação e de sua entrega, claros reflexos da própria identidade e que vivam com alegria o dom recebido. Tudo isso vos peço pela intercessão de vossa Mãe Santíssima, Ela que esteve presente em vossa vida, esteja sempre presente na vida dos vossos sacerdotes. Amém.


O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus.

Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo.

Depois de Deus, o padre é tudo!”

Santo Cura D’Ars