O PENSAMENTO DO FUNDADOR DA FRATERNIDADE MONÁSTICA DOS DISCÍPULOS DE JESUS
A RESPEITO DA EXORTAÇÃO APOSTOLICA “AMORIS LAETITIA”
DO PAPA FRANCISCO
Sobre as questões, sem dúvida importantes e muito relevantes, contidas na exortação apostólica “Amoris Laetitia”, os fiéis tendem a ser mais pragmáticos que o clero, os religiosos e até os membros da alta hierarquia. Informam-se, leem, mas não parecem estar interessados em apoiar aquela tomada de posição que, ao invés, a imprensa, a televisão e os comentaristas profissionais querem, a todo custo, fomentar nos jornais ou diante das câmeras, desfrutando de cada situação (até mesmo das histórias tristes, contadas com morbosidade nos mínimos detalhes, de alguns sacerdotes que não seguiram a sua vocação). Sobre estes argumentos, assim indissoluvelmente ligados à vida do casal, ao matrimônio e aos filhos, os fiéis mostram mais pudor, mais respeito, pela fragilidade humana individual e pelas situações difíceis e problemáticas que, no âmbito da família e do matrimônio, esta sociedade nos apresenta hoje, de modo diferente, em relação ao passado. Na realidade não existe nada de estranho nisso, antes, é um sinal positivo, porque mostrar atenção, evitar julgamentos apressados, ponderar as condenações definitivas, meditar sobre as dificuldades concretas, é um dos modos para evitar desvios, para evitar sermos indiferentes, para evitar isolar-se e afastar os outros em uma sociedade globalizada, que já exclui quem é fraco para as exigências do mercado e do lucro. Talvez, tudo isto é o fruto do Jubileu extraordinário da Misericórdia e daquilo que nos quis recordar.