26º Domingo do Tempo Comum
Leituras:
1ª Leitura – Ez 18,25-28
Salmo – Sl 24,4bc-5.6-7.8-9 (R. 6a)
2ª Leitura – Fl 2,1-11
Evangelho – Mt 21,28-32
“Mas depois mudou de opinião e foi”
“Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes e anciãos do povo: 28Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: `Filho, vai trabalhar hoje na vinha!’ 29O filho respondeu: `Não quero’. Mas depois mudou de opinião e foi. 30O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: `Sim, senhor, eu vou’.
Mas não foi. 31Qual dos dois fez a vontade do pai?’ Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: ‘O primeiro.’ Então Jesus lhes disse: ‘Em verdade vos digo, que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. 32Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele.”
Comentário por Padre Simeão Maria, fmdj.
O Evangelho ensina-nos como tornar concreto o compromisso que assumimos em vivenciar o projeto de Deus em nossas vidas,
manifestado em seu Filho, o Cristo Jesus. Diante do convite de Deus para trabalhar na vinha, para abraçar o seu projeto de amor, o nosso pecado muitas vezes é dizer, “não quero”.
A parábola dos dois filhos ilustra duas atitudes diferentes diante dos desafios e das propostas de Deus. O primeiro filho foi convidado pelo pai a trabalhar “na vinha”. A sua primeira resposta foi negativa: “não quero”. No contexto familiar da Palestina do tempo de Jesus, trata-se de uma resposta totalmente reprovável, particularmente porque uma atitude desse tipo ia contra todas as convenções sociais… Enchia um pai de vergonha e punha em causa a sua autoridade diante dos familiares, dos amigos, dos vizinhos. No entanto, este primeiro filho acabou por reconsiderar e por ir trabalhar na vinha (vv. 28-29).
O segundo filho, diante do mesmo convite, respondeu: “sim”. Deu ao pai uma resposta afirmativa, que não punha em causa a sua autoridade e a sua “honra”. Ficou bem visto diante de todos e todos o consideraram um filho exemplar. No entanto, acabou por não ir trabalhar na vinha (v. 30).
A questão posta, em seguida, por Jesus, é: “qual dos dois fez a vontade do pai?” A resposta é tão óbvia que os próprios interlocutores de Jesus não têm nenhuma dúvida: “o primeiro” (v. 31). Sejam aqueles que responderam não, aqueles que responderam sim, todos são confrontados com Novo, a pregação de João Batista, ele tinha feito o convite para trabalhar na vinha. Esse convite bradado pelo o Batista foi o de pruduzir frutos de conversão, de entrar no Reino que estava as portas, de abraçar o projeto de salvação oferecido pelo Pai. João, e depois Jesus, convidou a todos a reconhecerem pecadores e abrirem-se a salvação.
Louvados sejam Jesus e Maria!