Oblato ou oblata regular ou secular?
Colocamos aqui algumas observações que sempre são ocasião de perguntas de vocacionados.Ser monge, como no tempo de São Bento, é ser um cristão que busca a Deus verdadeiramente.É alguém que, vivendo em uma comunidade concreta, procura viver só em Deus, com o coração unificado.O Monge segue como regra principal o Evangelho vivido sob as pegadas de São Bento e, para nós em particular da Fraternidade Monástica dos Discípulos de Jesus pára a Glória de Deus Pai, acrescentamos a este caminho de perfeição, aquela espiritualidade Mariana, típica de Medjugorje. Onde os valores centrais são a oração, a leitura espiritual, chamada Lectio Divina e o trabalho. Daí o conhecido refrão "Ora et Labora" que para nós se traduz também neste refrão: "Seja a nossa oração e não O nosso trabalho a marcar o nosso dia”.
Deus chama todos para serem santos. É a vocação universal à santidade que Maria daquele País longínquo de Medjugorje repete durante todos estes anos. Para ser santo não é preciso que todos sejam monges, pois se pode viver esta vocação universal à santidade sendo um bom pai de família, um leigo engajado, um bom sacerdote diocesano, um bom religioso.
Quando Deus chama alguém para a Vida Monástica ajuda também a pessoa a discernir a vocação e a confirmar esta caminhada. É necessário que a própria pessoa dê seus passos na sincera busca de Deus, no amor à oração, à obediência e à humildade, já que são estes os critério que São Bento espera dos candidatos.
O itinerário vocacional em nosso Mosteiro “Regina Pacis” em São Paulo na Avenida Antonio Carlos B. Dos Santos, 3973 -Jardim Mima, é o seguinte: O candidato passa um tempo como vocacionado. Neste período ele escreve, telefona e visita o Mosteiro para melhor purificar sua motivação inicial. Nosso interesse não é direcionar a pessoa para que entre em nosso Mosteiro. É, antes oferecer um espaço, um clima de silêncio e equilíbrio para que ele mesmo dê a sua resposta. Nossa função neste tempo é de ajudar a pessoa a dar este passo, quando, como e onde.
Uma coisa é certa. Seja no mosteiro ou fora dele, a pessoa descobrirá que é chamada a ser santa, que não significa ser impecável e perfeccionista. Os santos sempre estavam cientes de suas fraquezas e pecados, depositando toda a confiança no Senhor. Uma vez conhecida a vontade de Deus e sentindo o desejo de se consagrar no nosso Mosteiro a pessoa fará por escrito o seu pedido ao Prior, que consultado o responsável das vocações o poderá acolher. Com isso começa o tempo do aspirantado. Neste período o irmão começa a dar os primeiros passos na, formação monástica.
Quando o Prior achará o aspirante idôneo à nossa vida monástica, lhe dará a possibilidade de um ulterior passo, convidando-o a entrar no postulantado. Ele começará a conhecer os costumes da casa e os rudimentos da espiritualidade do nosso Mosteiro. Conhecerá melhor a comunidade monástica que por sua vez discernirá também se o candidato tem indícios de uma autêntica vocação monástica.
Todo o romantismo inicial, pois talvez tenha entrado por causa do hábito, cantos gregorianos, arquitetura, amizades etc, vai cedendo lugar para motivações mais profundas e consistentes, “habitar consigo mesmo”, o descobrir dentro de si a presença do Eterno que o ama, não obstante as contingências do tempo e do lugar. Enfim, vai aprendendo a amar a Regra, o Prior, os irmãos e o lugar. O postulante fica sobre a responsabilidade de um mestre que o ajudará no progresso espiritual.
Depois vem o tempo do noviciado. Reconhecido idôneo para conduzir a nossa vida monástica o Prior o acolherá entre os noviços, durante um rito próprio onde receberá a vestição e será entregue ao Mestre dos noviços, que em nome do Prior se encarregará da sua formação monástica. O noviço receberá um nome novo, nome de um santo escolhido por ele, geralmente ligado à vida monástica e aprovado pelo Prior. Este será seu padroeiro e intercessor. Em nosso Mosteiro o noviciado é de dois anos. No final do noviciado o candidato apresenta seu pedido para a emissão dos votos temporários, para fazer sua Profissão Simples.
No tempo da Profissão Simples – Profissão Temporária – o professo usa o hábito monástico definitivo – sem a Cruz – sinal de sua consagração. Neste rito de profissão simples profere o votos de Pobreza, Castidade, Obediência acrescentando o quarto voto de Humildade, pedido por Nossa Senhora em Medjugorje.
A sua formação monástica não acabou com profissão temporária. Poderíamos dizer que toda comunidade é formadora e ao mesmo tempo está em contínuo processo de formação na Escola do Serviço do Senhor. Este período de ulterior aprofundamento, dos valores monásticos terá a duração de três a nove anos, até que o Prior o achar maduro e capacitado para emitir sua Profissão Solene.
A Profissão Solene é o sinal da maturidade monástica, quando o irmão passa a ser realmente monge. O monge professo solene recebe uma Cruz com uma ícone da Rainha da Paz incrustada e também usa a Cogula como veste litúrgica nas cerimônias religiosas. No mosteiro o mais importante é ser monge e não o ser padre. Por isso nem todos, no nosso mosteiro são ou serão padres. O tempo vai mostrando a vontade de Deus pelo discernimento do Prior e a real necessidade da Fraternidade Monástica. No mosteiro o monge vive no coração da Igreja, oferecendo um nobre e humilde serviço, na oração e no trabalho, sentindo com a Igreja. O maior e mais belo púlpito do monge é o coro, lugar onde passa grande parte do dia durante as orações.
O primeiro apostolado do monge é a oração. Sendo, porém nós, chamados, em Medjugorje pela Rainha da Paz, somos convidados a ocupar-nos dos grupos de orações para ensinar as pessoas a rezar, assim como nos ocupamos de crianças de rua confiadas ao nosso Mosteiro pela Divina Providência. Outros tipos de apostolado são vistos com o Prior que os avaliará com o seu Conselho.
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Ir. Bernardo Maria, FMDJ
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